quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ou não fosse a vida feita de momentos...

Ainda na saga dos saldos, e das boas compras, no dia em que comprei os coxins, acabei por trazer também uma bolsa necessaire que trazia como oferta uma bolsinha mais pequena aos quadradinhos brancos e azuis.

O que verdadeiramente me chamou a atenção foram as cerejinhas da bolsa principal. Que fofas!

Se no primeiro momento, me encantei por aquele padrão plastificado tão "querido".

No segundo, pensei que não precisava de uma bolsa necessaire.

No terceiro, vacilei: "mas por 2 euros, vale bem a pena".

No quarto momento, ainda volto atrás, e reconsidero: "é giro, mas não preciso disto para nada".

Num quinto momento, penso que afinal até me vai dar imenso jeito.

No sexto, já estou a pagar.

No sétimo, chego a casa e vou logo toda contente para a casa de banho.

Esta bolsa necessaire é um 2 em 1.

A bolsinha pequena dá sempre jeito para levar pequenas miudezas para a praia, ou mesmo para trazer na carteira.

E a grande coloquei-a atrás da porta da casa de banho, com alguns dos meus produtos de maquilhagem que utilizo diariamente, como lápis, rímel e anti-olheiras. Ficou tudo muito mais organizado e prático.



Como a bolsa já trazia o cabide, foi só pendurar.

Dentro das caixas de acrílico transparentes, dos bombons Ferrero Rocher, continuo a guardar as sombras e alguns batons (ver aqui). E agora passei a guardar outros produtos neste novo lugar, onde estão sempre à mão, bem à vista e protegidos.

Se for de viagem, e quiser levar estes produtos, é só pegar na bolsa e dobrá-la assim...


Está prontinha para viajar para qualquer lado.

Pelo preço que dei, acho que não conseguia melhor.

Certo é que fiquei com uma bolsa necessaire de viagem e de trazer por casa :)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Saldos e ideias...

Bem sei que tenho andado fugida, mas não se preocupem que por aqui está tudo bem.

Apenas tive necessidade de me distanciar. De tirar uma folga da vida de todos os dias. Descansar, arejar, dar-me tempo. Mas não me esqueci deste lugar, nem de vocês.

Obrigada por estarem aí, sempre à minha espera :)

Não tenho feito muitas coisas, apesar de ter a cabeça com algumas ideias que gostaria de vir a concretizar nas férias. Vamos lá ver se conseguirei realizá-las todas.

Voltando a coisas reais e palpáveis...

Este fim-de-semana, fui com o P. ver dos saldos. O homem já andava desesperado por novas camisas e sapatos para o trabalho. E não há altura melhor do que esta para fazer as compras que se precisam, ao mesmo tempo que se poupam uns euros.

Claro que quem anda aos saldos, molha-se. E eu que não andava à procura de nada para mim (porque já tinha feito as minhas comprinhas), acabei por trazer umas coisas para casa. Nada de que eu precisasse realmente, mas pelo preço a que estavam, eu tinha mesmo de aproveitar. Uma mulher não é de ferro. Vocês sabem como é ;)!

Uma dessas compras foram uns coxins rectangulares.

Assim que os vi à minha frente, achei que ficariam mesmo bem no meu banco corrido da sala.

Pego num para ver o preço e confirmo que custa 6 euros.

Achei que estavam a um bom preço, tendo em conta que já tinha visto vários, muito mais caros e de qualidade igual ou inferior, e muito menos giros. Mas como sou uma distraída, não me apercebi de imediato que este era o preço sem saldo.

Cada coxim, estava agora a 2 euros. Ainda olhei, inspeccionei, voltei a ver... fiquei desconfiada pelo preço. Mas não! Estavam impecáveis.

Conhecem aquela sensação de ter os olhos a quererem saltar da cara, como se tivessem molas? Foi assim que me senti. Nem imaginam o esforço que fiz nas pálpebras para segurar os benditos no sítio certo :P

Pelo preço de 1 coxim, que eu já não achava nada caro, levei 3.

Como eu adoro estas compras :D

Agora só faltava mesmo que coubessem no meu banco corrido.

Estas são as chamadas compras "à maluca". Compra-se e depois logo se vê :P

Como a sorte estava do meu lado, os coxins pareciam feitos para o lugar deles.

Já num outro post, vos tinha apresentado o meu banco corrido. Foi uma daquelas compras inteligentes lá para casa (digo inteligentes, porque às vezes também meto o pé na poça).

Comprei-o numa altura em que ia reunir muitas pessoas em minha casa e precisava de muitos lugares sentados.

Além de conseguir sentar muita gente no banco, acabei por o deixar ficar na sala, como elemento decorativo, a ocupar uma parede vazia. Um perfeito 2 em 1!

Acho que o banco com os novos coxins ficou muito mais alegre e engraçado.

Um dos trabalhos que queria fazer estas férias, era pintá-lo de branco.

Esta era uma ideia já fixa. Ponderada e decidida há muito.

Mas não é que a vinda dos novos coxins, instalaram a incerteza?!

É que as listas beges fazem mesmo pendant com a cor da madeira, que por seu turno conjuga bem com o tom das cadeiras da sala.

E para ajudar à festa, peguei numas bases de palha que andavam aos tombos lá por casa e decidi decorar a parede por cima do banco.

Aquelas que outrora tinham sido bases de panelas estão agora a decorar a parede. Valha-nos a imaginação! :P

Antes

Depois

Agora não sei que faça. Se pinto ou se não pinto o banco... Sendo que pintar me dará muito mais trabalho, do que o inverso :P. Já viram a preguiçosa em que me tornei?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

... de Morango e Chocolate

Assim que pus a vista em cima no Cheesecake de Morango e Chocolate fiquei cheia de vontade de experimentar. Mas tinha de ser num almoço ou jantar com muita gente. Não ia fazer para dois gatos pingados.

A sobremesa já esteve para ser feita em Maio, mas depois fiquei doente e adiei.

Finalmente, foi este fim-de-semana que fiz a receita do bolacheiro Diogo. Como o prometido é devido, cá estou eu para mostrar a minha réplica.



Ingredientes:

Base:

- 300 gr. de bolachas Oreo com recheio de Chocolate (2 pacotes)
- 60 gr. de manteiga

Recheio:
- 200 gr. de natas
- 500 gr. de morangos
- 200 gr. de queijo tipo Philadelfia
- 150 gr. de açúcar
- 6 folhas de gelatina
- 1 copo de leite
- chocolate ralado q.b.
- morangos q.b.

Preparação:

1) Triturar as bolachas com o recheio e adicionar a manteiga derretida, formando uma pasta.

2) Numa forma de mola, colocar a pasta e calcar bem, forrando todo o fundo. Levar ao frigorífico.

3) Demolhar as gelatinas numa tigela com água fria.

4) Triturar os morangos e reservar.

5) Numa tigela, bater o queijo, com as natas e o açúcar até obter uma mistura homogénea.

6) Levar o leite ao lume e quando ferver juntar as folhas de gelatina.

7) Adicionar os morangos e o leite ao preparado anterior. Mexer muito bem e verter para a forma.

8) Levar ao frio e aguardar umas horas até que a nossa sobremesa esteja pronta a desenformar.

9) Decorar o topo com chocolate ralado e alguns morangos.

Se gostei do resultado?

Bem, quando uma receita não fica boa, mas fica deliciosa, eu não a guardo no computador. Ela ganha honras de constar do meu caderninho de receitas, onde apenas constam aquelas muito especiais.



Este rapaz mata-nos com as suas sugestões doceiras :P

Por causa do Diogo, já só penso na ocasião para experimentar o seu Bolo de Chocolate com recheio de Chocolate e Coco.

Ai homem que com tanta sugestão boa, não sei onde é que isto vai parar...

Antevejo um fim bem redondo :P

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tão doces para os olhos como para a boca

Preparamos com todo o cuidado um lanche ou vamos servir um café às nossas visitas.

Pequenos pormenores fazem a diferença.

E nós gostamos de mimar e surpreender os nossos familiares e amigos.

Qua tal da próxima vez enchermos o açúcareiro com cubos de açúcar?


Imagem retirada da net

Fica mais elegante e chique, não fica?

E que tal sermos nós a fazermos os nossos torrões de açúcar?

A ideia é ainda melhor, se for fácil!

E garanto-vos que é.

Depois de ver aqui pela primeira vez a receita, fiquei cheia de vontade de experimentar fazer os meus.

O processo é exactamente igual ao que fazemos com a areia molhada na praia.

Enchemos as nossas forminhas, comprimimos, desenformamos e deixamos secar.

Se tiverem dúvidas nesta parte, perguntem a qualquer criança que elas explicam tudo direitinho :)

Para os nossos torrões de açúcar vamos precisar de:

- açúcar branco ou mascavado
- água
- uma colher de chá
- uma tigela
- forma para bombons ou cubos de gelo

Preparação:

1) Colocar na tigela aproximadamente 1/2 chávena de açúcar.

2) Com a colher de chá derramar, a pouco e pouco, pequenas quantidades de água sobre o açúcar, e misturar até obtermos uma consistência pastosa e moldável, muito semelhante à areia molhada da praia. Atenção, devemos garantir que o açúcar não derreta durante este processo. Nada de colocar água a mais (eu utilizei aproxidamente 3 colheres de chá de água).

3) Com a colher de chá medimos a quantidade suficiente de açúcar para uma bebida e colocamos dentro dos orifícios da nossa forma. Apertamos e pressionamos o molde.


4) Colocamos um tabuleiro ou outro recipiente que possa ir ao forno sobre a nossa forma e viramos ao contrário. Com cuidado fazemos soltar os nossos torrões sobre o tabuleiro.

5) Para acelerar o processo de secagem, levamos o tabuleiro ao forno a 180ºC, por 5 minutos. Mas cuidado, se deixarmos por mais tempo, corremos o risco do açúcar se derreter com o calor.

E já está! :)


Eu adorei a experiência e já estou a pensar introduzir esta ideia para os cabazes de Natal. Utilizando frascos de vidro vazios, basta decorá-los e enchê-los de torrões bonitos, de muitas formas e feitios.

Se quisermos tornar ainda mais divertidos e alegres os nossos torrões, é só acrescentar na água um corante na cor desejada.

Tenham excelentes experiências... de preferência doces :)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Era uma vez...

Lembram-se do terrário?

Ao fim de algum tempo as plantinhas acabaram por morrer, mas o musgo continuou verdinho e cheio de vitalidade.

Entretanto, acabei por levar o recipiente para o exterior e com o excesso de luz e o aumento da temperatura, o musgo sucumbiu também. Ao fim de umas semanas o verde virou cor pardo.

Lá se foi a experiência do meu mini-planeta.

Enquanto durou, foi muito interessante e divertido acompanhar a evolução das espécies e o ciclo da água a uma micro-escala.

Qualquer dia faço outro, quem sabe...

Voltei a ficar com o frasco vazio.

Lavei-o, enxuguei-o bem e voltei a convidá-lo a participar em mais uma das minhas experiências.

Desta vez para algo simples. Demasiado simples.

Enchi-o com areia da praia. Coloquei-lhe uma estrela, uma concha e um búzio e fechei.

Para dar o toque final, pus um cordão à volta com umas contas nas extremidades.

Sempre que olho para o frasco, vem-me ao pensamento um sem número de sensações boas.

Férias.

Mar.

Verão.

Praia.

Sol.

Alegria.

Serenidade.

Paz...

Um punhado de coisas boas guardadas num frasco de vidro. Uma vitrine de emoções.

Um frasco versátil que já guardou bolachas, que já foi terrário e que actualmente é morada de outras "vidas".

Um novo objecto decorativo que ficará por agora na minha casa de banho, mas que amanhã já pode ficar na varada ou noutro qualquer lugar da casa. Não destoa, mas completa.




E para limpar, nada de mais simples, nada de mais fácil. Um frasco fechado. Um contador de histórias.

Vamos recomeçar.


Era uma vez...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aproveitando os pêssegos até ao fim

No domingo, enquanto preparava o almoço, fui buscar os pêssegos e algumas laranjas que tinha no frigorífico e fiz um Sumo natural de Pêssego e Laranja.

Ingredientes:

- 5 pêssegos
- 3 laranjas
- 1/2 litro de água
- cubos de gelo q.b.


Preparação:

1) Retirar a casca aos pêssegos, cortá-los em pedaços e colocar na liquidificadora.

2) Espremer o sumo das laranjas e verter sobre os pêssegos. Triturar tudo.

3) Acrescentar a água, misturar bem e servir com alguns pedras de gelo.

Adoro sumos naturais porque além de estarem carregadinhos de vitaminas, não terem corantes, nem conservante, não necessitam da adição de açúcar.

Para quem como eu é um pouco esquivo a comer fruta no final das refeições, seja por preguiça ou mesmo falta de vontade (que inveja que eu tenho daquelas pessoas que adoram comer fruta todo o dia), esta é uma óptima solução para contornar o problema.

Para aproveitar as cascas dos pêssegos, pus-me ainda a fazer Licor de Pêssego.

Ingredientes:

- Cascas de pêssego q.b.
- 1/2 litro de aguardente
- 1/2 litro de água
- 1/2 kg de açúcar


Preparação:

1) Lavar bem as cascas e introduzi-las numa garrafa ou frasco de vidro.

2) Verter sobre as cascas a aguardente e fechar bem o nosso recipiente.

3) Deixar as cascas de pêssego a macerar na aguardente e todos os dias ter o cuidado de agitar a garrafa.


Ao fim das duas semanas...

4) Num tacho, colocar o açúcar com água e levar a ferver. Mexer sempre durante mais ou menos 5 minutos. Juntar esta calda ao preparado anterior e misturar bem. Deixar arrefecer.

5) Coar com um funil de pano e distribuir o licor por garrafas mais pequenas ou colocar numa grande e deixar passar mais uns dias para reforçar o sabor.

6) Servir fresco ou à temperatura ambiente.

Daqui por mais 3 a 4 semanas terei o meu licor feito e pronto a provar.

Um licor caseiro tanto pode ser feito para nosso próprio consumo doméstico, como pode ser oferecido numa data especial a alguém.

Uma excelente sugestão que não é nova, nem original, é fazer licores para compôr pequenos cabazes de Natal. Basta juntá-los a outros mimos caseiros feitos
por nós (ex. compotas, doces, bolachas, bombons, rebuçados, etc...). Será com toda a certeza uma prenda muito apreciada e que leva todo o carinho e dedicação de quem a fez.

E não se julgue que lá por termos entrado no Verão, o Natal está muito longe. Há presentes que podem começar a ser feitos a pouco e pouco e sem stresses, porque têm um prazo de validade bastante alargado. É o caso dos licores, compotas, doces, etc...

Ficam as sugestões.

Desejos de um óptimo início de semana :)