quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Jogos sociais

Se há coisa que gosto, e muito, é jogar os chamados jogos sociais de tabuleiro com a família e amigos. Haverá serão mais "quentinho" e divertido que rir imenso, cultivar amizades, vibrarmos com a sorte ou o azar do jogo, no meio de bebidas quentes ou frias, com aperitivos à mistura?

Quem inventou certos jogos não sabia o quanto poderia revolucionar a vida de certas pessoas.

Se tivesse de eleger O JOGO, sem hesitar optava pelo Monopoly. É um jogo dos diabos, no bom sentido. Agora existem várias versões, mas o que eu gosto mesmo é o clássico com notas (o meu é com notinhas de escudo) porque desperta e alimenta em nós o espírito sovina de Tio Patinhas (nada como ter dinheirinho vivo nas mãos para cheirar e apalpar) :).

Ontem foi dia de jogo na casa da M. e do N. Foi até às 3h. Primeiro eramos para ter jogado o Prince, mas tratava-se de um jogo com regras um tanto ou quanto complexas. O jogo foi adquirido no dia anterior por estes nossos amigos numa tabacaria, em versão inglesa. Mas não fizeram bem o T.P.C. e, por conseguinte, as regras não estavam na ponta da língua :P

Não quisemos perder muito tempo e voltamo-nos para o Monopoly que eu também tinha levado.

O início do jogo foi um descalabro para mim. Na fase da compra de terrenos eu só consegui dois, dos mais baratos, e de cores diferentes. Não imaginam o meu desalento, porque além desse azar, a minha sorte atirava-me certeiramente para casas onde ou ia parar à prisão ou tinha de pagar multas... digamos que nem as finanças estavam em alta. Já me tinha mentalizado da derrota inevitável e em pouco tempo.

Mas o bom destes jogos é que os ventos podem mudar drasticamente. E foi o que me aconteceu.

No fim ganhei o jogo :D

Para a noite de passagem de ano já faltam poucas horas. Para aqueles que como eu gostam de festas caseirinhas, regadas com boa comida, boa bebida, boa companhia e boa conversa, a opção de introduzir no meio da festa jogos sociais é excelente. Há tantos e tão giros :)

Vou partilhar um convosco que já me pôs umas quantas vezes as bochechas e a barriga doridas de tanto rir.

É o chamado Pictionary dos Pobres. Quem disse que quem não tem o jogo não pode jogar? ;)

As regras são as seguintes:

1. Não há limite máximo de jogadores e o mínimo convém não ser abaixo de quatro para criar uma boa dinâmica de jogo.

2. Formam-se equipas de 2 ou 3 jogadores.

3. A cada um dos jogadores são dados 3 pedaços de papel, cortados de forma mais ou menos simétrica, e uma caneta.

4. Cada jogador escreve o que quiser em cada um dos seus 3 papéis (ex: nome de animal, profissão, ditado popular, nome de filme, etc.). A regra dita que nenhum dos jogadores saiba o que escreveram os outros, nem mesmo os jogadores da mesma equipa.

5. No fim, os papelinhos são dobrados e colocados dentro de um saco.

O jogo é composto por 3 rondas e o objectivo é ganhar a equipa que somar mais pontos no fim da terceira.

1ª ronda: Um dos elementos da equipa retira um papelinho do saco e durante 1 minuto (uma das equipas adversárias controla o tempo com um cronómetro ou ampulheta) pode dizer todas as palavras que quiser como pistas, excepto as palavras que estão escritas. O objectivo é que a sua equipa acerte no que está escrito no papel no mínimo de tempo possível. Ao acertar a equipa fica com o papel, que equivale a 1 ponto, e o jogador em cena repete o processo, retirando novo papel do saco até se esgotar o tempo de jogo.

Quando o tempo se esgota e a equipa não acerta o conteúdo do papel, este volta a ser dobrado e a ser colocado dentro do saco.

O jogo passa para as equipas adversárias que repetem à vez o mesmo esquema. Quando o jogo volta a estar na posse da primeira equipa, roda o jogador em cena, e assim sucessivamente pelas restantes equipas. A 1ª ronda acaba quando se esgotarem todos os papéis do saco.

Cada equipa contabiliza os pontos que obteve e volta a dobrar todos os papelinhos, que retornam ao saco.

2ª ronda: Funciona exactamente da mesma maneira que a primeira, só que agora o jogador em cena só pode usar de 3 palavras para que a sua equipa acerte no conteúdo do papel (aqui funciona muito a capacidade de memória do que já saiu para trás, tanto para a sua equipa como para as equipas adversárias).

3ª ronda: Agora o jogador apenas pode recorrer a mímica para que a sua equipa acerte no conteúdo.

Como disse, no fim ganha a equipa que somou mais pontos nas 3 rondas.

O jogo é super divertido, pois conta muito com a criatividade do que cada um escreve nos papéis. A dificuldade ou a facilidade do jogo depende definitivamente dos jogadores.

Bom ano e bons jogos :)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A experiência ensinou-me...

... que nunca mais volto a usar fita Tesa dupla-face para pendurar quadros em paredes de estuque.

É óptima para usar quando se quer pendurar noutro tipo de superfícies, como por exemplo azulejos, pois não danifica quando mudamos de ideias e queremos alterar o lugar das coisas. Agora em paredes de estuque, ai Jasus...

Foi o que me aconteceu há umas 3 semanas atrás, quando pendurei estes três espelhos com moldura preta no meu hall.
Já os tinha imaginado descentrados do centro da parede. Colei-os bem coladinhos. Optei por não fazer furos para não estragar a parede. Erro crasso!
Logo, logo, de seguida apeteceu-me fazer uma variaçãozinha, achando que podia descolar à vontade e fazer a tal experiência (se tivesse colocado um preguinho também não podia andar a fazer variaçõezinhas, sob pena de ficar com a parede cheia de furos :P ).

Pois é, a fita cola e cola bem, no bom e no mão sentido (até à data só tinha experimentado nos azulejos da casa de banho e cozinha). Cola tão bem, que a tarefa não consistiu em descolar o quadro, mas em arrancar o quadro.
Quem estivesse a assistir à cena pensaria de certeza que eu estava possuída por um qualquer demónio e decidira travar uma luta sangrenta com uma das paredes lá de casa.
No fim, consegui ficar com o quadro na mão e dois grandes buracos na parede. Nunca na vida um mero preguinho me deixaria a parede assim. No dia em que me quisesse desfazer dele, bastaria colocar um nico de massa e pronto.

Voltei a colar o quadro no mesmo sítio e assim remediei o mal feito.

Esta semana fui a casa da M. e do N. e quando entrei no quarto deles chamaram-me logo a atenção dois buracos na parede, que não estavam lá da última vez. Imaginam o que foi?

Juro que não fui eu que lhes recomendei a fita Tesa dupla-face, mas foi uma pena eu não ter trocado umas impressõezinhas com a M. sobre este meu feito, porque assim tê-la-ia poupado do raio das covas na parede :(

Conselho: Não usem em paredes de estuque, porque mesmo que não mudem de ideias, algum dia vão ter de tirar o quadro ou o que lá colaram, quanto mais não seja para pintar a parede, e alerto-vos que os estragos não compensam.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Quanto mais se escolhe menos se acerta :(

Entre ontem e hoje, meti na cabeça que queria, porque queria, o quanto antes o tapete para a zona da sala de estar. Como estou de férias, e o P. também, achei que era a altura ideal para o escolhermos definitivamente.

Ao longo destes dias temos visto várias lojas, com atenção redobrada, mas hoje decidi que não queria voltar para casa sem tapete, então fizemos maratona.

Estava indecisa entre um tapete cinzento-esverdeado silk, de pêlo semi-curto, e um outro que vi noutra loja de pêlo curto, na cor azul petróleo. Ambos são lisos. Também gostei de 2 ou 3 com padrões, mas continuo a achar que é melhor optar por um liso.

Acabámos por comprar o primeiro tapete a que fiz referência, no Leroy Merlin (exactamente à hora do fecho da loja).

Cheguei a casa e estendi o tapete no lugar. Sinceramente não me convenceu de todo. Assim que pisei o tapete ficou o desenho da sola das botas que trazia calçadas. Depois ficou com a marca da sola dos ténis do P. Fiquei em pouco tempo com o tapete todo "espezinhado". Além disso, aqui em casa o tapete parece ter o dobro do brilho que tinha na loja :(
Amanhã vou tentar devolver, mas será que me restituem o dinheiro? Não dá jeito nenhum à minha carteira se me derem o raio de um vale, como é quase sempre a política da maior parte das lojas.

Estou aqui no sofá deitada e com uma neura dos diabos em cima. Essa é que é essa! :((

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Esta casa tem sido um corropio

Não imaginam o que tem sido o entra e sai desta casa!

Como eu e o P. estamos de férias temos aproveitado para convidar muitos daqueles que ainda não conhecem o sítio onde agora moramos. Ora agora é lanches, ora agora é jantares, ora agora é cafés... não tem dado para parar um bocadinho.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Chegou na semana do Natal

Lembram-se de eu ter aqui partilhado convosco o meu desejo de ter um cepo na sala? Pois já o tenho :) E aproveito para publicamente manifestar o meu agradecimento sincero e emocionado pelo lindo presente que o pai do P. nos deu (já lhe agradecemos pessoalmente, mas nunca é demais...).

O assunto voltou a ser tema de conversa num almoço de família, na mesma semana em que coloquei o post. O meu sogro disse-me que tinha 2 ou 3 cepos na garagem, em bruto. Que eu podia escolher o que quisesse. E assim foi...

Escolhi aquele que mais gostei e ele ofereceu-se para se encarregar do resto.
Depois da escolha feita, não voltei a ver a evolução do trabalho.

Fui sabendo que, entretanto, fez tratamento à madeira, para o bicho não entrar, que poliu o cepo para se tornar uma peça limpa cá em casa, que aplainou os topos, que tapou fendas resultantes da secagem natural da madeira, etc...

Já na recta final, disse-me que convinha que o cepo fosse envernizado, para o impermeabilizar, tornando-o menos vulnerável à passagem do tempo, e a outros agentes agressores. Eu concordei e só lhe pedi que aplicasse verniz mate (soube depois que foram mais de 12 as demãos de verniz).

Há coisa de uma semana, disse-nos que o cepo estava pronto. Eu fiquei logo com o olho a brilhar. Finalmente ia ter o meu desejado cepo e estava em pulgas para o ver acabadinho.

Quando o fomos buscar, estava embalado e preparado para o trazermos (é bem pesado e, por isso, o meu sogro decidiu amarrar um pau comprido com corda, para mais facilmente o transportarmos).

Tinha de esperar até casa para o poder desembalar e ver finalmente como tinha ficado.

O entusiasmo era enorme (sei que o pai do P. é um perfeccionista em tudo o que faz).

Tenho pena de não ter uma foto do cepo em bruto, para verem o antes e o depois :(

Finalmente chegámos a casa!

Começámos a desfazer os múltiplos nós da corda. E já sem paciência para estar a tirar toda a fita cola que selava o embrulho, desatámos a rasgar os cartões. Estava difícil...

Mas, por fim, ele apareceu!

Estava magnífico, melhor do que eu alguma vez poderia imaginar. A sério que me vieram as lágrimas aos olhos, emocionada que estava com tão lindo presente.

É verdade que a expectativa era grande, mas superou de longe a ideia que tinha construído na minha cabeça. Está perfeito!



Estivemos não sei quanto tempo sentados no sofá, embevecidos e extasiados a olhar para o cepo. A certa altura viro-me para o P. e digo-lhe: "É o "móvel" mais lindo que cá temos em casa".

sábado, 26 de dezembro de 2009

Espero que as vossas festas tenham sido tão felizes quanto a minha

Em fase de rescaldo do Natal, o balanço que faço é que adorei, adorei e mais... adorei.
Tive cá em casa 17 pessoas. Pela primeira vez fui anfitriã de tanta gente :)

Ao certo, quando as convidei nem sabia se caberia na sala tanta gente. Mas couberam todos. E todos sentadinhos à mesa, sem apertos :)

Os últimos dias, foram de uma azáfama ímpar, na tentativa de não esquecer nada para receber os nossos queridos e estimados convidados.

A maior parte não conhecia este nosso "barraco", outros conheciam ainda praticamente despido. Por isso, conforme iam chegando, eu e o P. iamos fazendo as honras da casa de mostrar todos os cantinhos às visitas.

Estávamos os dois excitados com o frenesim e felizes por os termos cá em casa. E pelas suas expressões deu para ver que também eles estavam felizes por partilharem aquele momento connosco e com os restantes.

Para mim o Natal é esta felicidade, que não tem preço, é este dar e receber de coração aberto.

Este foi o presente! Ter todas aquelas pessoas na nossa casa, termos as duas famílias juntas e ainda uma terceira (a família do meu cunhado) e nós termos tido o privilégio de estar com todas elas.

Os outros presentes que vieram à meia-noite foram apenas um acréscimo. Se não tivessem existido também não teriam beliscado em nada o meu Natal :)

Nessa noite deitei-me tarde. É da praxe! Mas acordei cedo e, como era de esperar, com a casa virada do avesso. Arregacei logo as manguinhas e acho que nunca andei a limpar com tanto gosto e entusiasmo a minha casa.

Não sei como serão os próximos Natais, mas de uma coisa eu sei. Este jamais me sairá da memória.

Espero que também os vossos tenham sido memoráveis :)

Beijocas e continuação de óptimos dias para vocês.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Oh, Santa Engrácia...

Amanhã lá me voltam a invadir a casa para mais uma entrega de móveis. Já perdi a conta ao número de funcionários de transportadoras que conheci em cerca de 6 meses. À vontade mais de 30, por causa de meia dúzia de móveis que cá tenho em casa. Irra!
Agora, e fazendo a prova dos 9 de cabeça, não errei em nada nos cálculos. São exactamente 6 o número de móveis que nos foram trazidos. Tudo o resto trouxemos nós. E com quantos destes 6 não tivemos problemas? Dois: a cama e o sofá. Tudo o resto tem sido o que aqui vos tenho contado, sem invenções pelo meio.
Amanhã vêm fazer nova reentrega da mesa e da cómoda. E é tão bom continuar com tudo empacotado! Eles bem dizem para usarmos e abusarmos dos móveis, enquanto não são trocados. Mas eu não vou arrumar tudo muito bem arrumadinho em gavetas, para depois voltar a desalojar tudo e voltar a enfiar de novo em prateleiras e gavetas. Dobro do trabalho? Nem pensar!
Mas desta vez, vou ter mesmo de fazer isso com o aparador. Tenho de arrumar as louças e tê-las todas à mão. É que na noite de Natal terei cá em casa 17 pessoas. Data importante, não só porque é Natal, mas porque vai ser a data oficial de inauguração da casa em família. Depois seguir-se-ão os amigos (vá não fiquem tristes, a vossa vez também chegará :) )
Mas voltando ao aparador... Esse não me vai ser entregue amanhã. Não está disponível em stock. Deixaram-me mensagem no voice-mail a dar o recadinho que a sua entrega só acontecerá a 11 de Março.
Eu ouvi aquilo umas 10 vezes seguidas porque achei que estava a ouvir mal.
Respirar fundo e manter a calma continua a ser o segredo?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

E porque não emoldurar?

A olhómetro, muitas são as vezes em que se erram as medidas. Foi o que me aconteceu num dia destes.

Entrei numa loja e vi um tapete que achei que ficaria mesmo bem no sítio que tinha em mente cá em casa. É um modelo japonês em bambú escuro e existia em várias medidas. Escolhi aquela que me parecia caber no espaço projectado.

Cheguei a casa toda contente e fui logo experimentar. Resultado: ficava a nadar! Era super pequeno! :(

A primeira ideia foi voltar à loja, assim que pudesse, para trocar por um maior.

Passados uns minutos analisei mais ao pormenor a compra. Posicionei-me em diferentes ângulos e achei que se calhar nem era bem aquele tapete que ficaria ali bem :(

De nada valeria trocar por maior.

De repente tive uma ideia... lembrei-me de colocar o tapete japonês por baixo dos meus ricos báus que estão no hall de entrada.

Ficaram emoldurados pelo tapete.
Gostei imenso de os ver assim realçados.

O hall ficou muito mais acolhedor e "quente".

É caso para dizer que um pequeno pormenor fez uma enorme diferença.

Resumindo e concluindo, o tapete queria era mesmo ficar cá em casa e eu fiz-lhe a vontade.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O presépio


O nosso primeiro e único presépio é muito especial e faz este ano três aninhos.

Não é simplesmente especial porque não há outro igual, porque é exclusivamente da nossa autoria, minha e do P. É muito especial porque também me traz à lembrança uma ternura infantil, que por vezes esqueço ser possível voltar a experienciar numa idade tão adulta... Vi-me criança na Terra dos Sonhos...

O que nós nos divertimos e rimos!

Eu fiquei responsável pela Maria, pelo José e pelo menino e o P. pelos Reis Magos e pelos camelos.

"Mas o que vejo são Caracóis!"- exclamam vocês.

"Então e os camelos?!"

Os nossos camelos viraram caracóis :)

A razão é que eu gosto muito de caracóis. Acho o caracol um animal muito simpático. Por ser pequenino, por andar com a casinha às costas, sempre no seu ritmo sem stress. Acho-o fofinho e as pessoas que me são muito próximas sabem-no.

Mas há também um lado preverso em mim. Quem não tem o seu lado negro? Eu adoro comer caracóis no verão (agora é que estraguei tudo, xi...)!

Claro que achei uma delícia quando os pedaços de barro do P., que eu achava vir a serem camelos, se transformaram em caracóis. Que presente mais fantástico!

Depois dos bonequinhos feitos, faltava a cabaninha.

Numa tarde gelada de bater o dente, vestimos toneladas de roupa dos pés à cabeça e enfiamo-nos na matinha que existia lá perto de casa. Fomos apanhar pauzinhos.

Só quando já tinhamos as mãos empedrenidas pelo frio, regressámos. Trouxemos um saco cheio de presentes para o nosso presépio. Viva! E agora como recordo esse frio com tanto calor no coração.

Chegados a casa, escolhemos e partimos os pauzinhos (os mais grossos para a estrutura tivemos de serrar) . Por fim, atámo-los uns aos outros e usámos cola de madeira para reforçar.

Os bonequinhos não foram cozidos. Deixámo-los secar ao natural. Algumas cabeças rodam porque têm palitos a fazerem a ligação cabeça/corpo.

Infelizmente, e apesar do cuidado que temos sempre que os guardamos, no ano seguinte, quando os vamos buscar, há sempre muitos pormenores danificados. Por exemplo, o menino tinha pilinha, mas já caiu. E também tinha um caracolito de cabelo no cimo da testa, que também já não existe. Estes, e outros pormenores das restantes figuras, não têm resistido, mas até isso torna especial este presépio :)

Este ano estivemos para fazer outro. Ficámos com o bichinho.

A ideia não era desfazermo-nos deste. Nem pensar! Mas ter vários presépios. Fica talvez para o ano, quem sabe...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Plantas em chá ou chá de plantas...

No meio de tanta descoberta, na altura das mudanças, também me apareceu pela frente um meio serviço de chá, branquinho, de estilo clássico-provençal. Digo meio serviço, porque só existia o açucareiro, a leiteira e um jarro-bule. Nada de xícaras!

Uma das peças do serviço do serviço de chá

Quando falei ao P. de o trazermos connosco, ele torceu o nariz e perguntou onde iria eu enfiar aquilo? Na volta, era para guardar num qualquer armário à espera de nunca vir a ser usado, mas a ocupar espaço necessário para coisas mais úteis. Eu não deixei de lhe dar razão, mas um pouco à revelia, trouxe as peças comigo. Tive pena de as deixar para trás.

Na semana passada comprei uma Helexine, mais conhecida por "não te metas na minha vida" e quando comecei a pensar em vasos, lembrei-me do tal serviço, embalado ainda num dos muitos caixotes que tenho por arrrumar.

E ficaram assim...

Como esta cabecinha está sempre a magicar, este fim-de-semana, fui desencantar um serviço de xícaras pintadas à mão e dadas no ano passado pela minha querida mamã. Nunca as usei!

É certo que poderia pô-las a uso, mas decidi dar-lhes um outro tipo de destaque e resolvi mudar o visual àquela estantezinha que reciclei para a cozinha. Lembram-se?
Pois é, mudei os cactos dos vasinhos metálicos para as xícaras e os pratinhos coloquei-os em fileira a dar o ar da sua graça.


Acho que ficou tudo bem mais mimoso :)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Se eu vos dissesse...

... que ontem recebi os móveis que me estavam em falta, a saber, mesa da sala, aparador e cómoda do quarto. Que os comprei numa outra loja e que todos nos chegaram a casa com anomalias? Não acreditavam, pois não? Eu também não :(
Não, não somos nós que somos esquisitinhos. São os outros (os tais que fabricam) que pensam que lá porque se compram móveis com acabamento envelhecido, tudo serve de desculpa. Afinal a ideia é ser velho, não? Alguns deles até poderiam passar bem despercebidos, não fossem os móveis serem brancos.
Poupem-me!
Vejam lá bem o cúmulo que até as marcas digitais eu tenho (não, não é um dedito, mas a mão inteira) de quem esteve a fazer os acabamentos. Marca do artista, mas não tanto...
E quando o acabamento pode sair ao lado, passa-se corrector, como fazemos quando nos enganamos a escrever com tinta de esferográfica! . Bem pensado não?
Estes são apenas alguns dos pequenitos reparos.
Coisa pouca! Então...