sexta-feira, 31 de julho de 2009

IKEA: enlouqueça você mesmo


Ainda hoje fui ao IKEA fazer compras, e lembrei-me que esta semana descobri por mero acaso um artigo que o Ricardo Araújo Pereira escreveu para a revista Visão, sobre as suas experiências nesta loja. Talvez muitos de vocês já o tenham lido, outros como eu ainda não o conhecessem... Porque achei a caricatura o máximo e revi-me em muitas das suas afirmações (e acredito que a maior parte de vocês também), acho que vale a pena partilhar o motivo porque tanto me ri num dos momentos desta semana :D
Aqui vai:

IKEA: enlouqueça você mesmo

Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros.

Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se «Iqueia» ou «I quê à»? E é «o» IKEA ou «a» IKEA»? São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no «I quê à», quando, para eles, é evidente que estou na «Iqueia».

As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro.

O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros.

Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.

É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada.

Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece-me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno.

Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber.

Ricardo Araújo Pereira, in Visão

Quartos mais cómodos e bonitos

O lugar da casa que deve transmitir maior sossego, intimidade e tranquilidade é o quarto. Criar um quarto acolhedor passa sobretudo pela combinação de tecidos e cores. São estes elementos, aliados ao mobiliário escolhido, que nos oferecem ambientes relaxantes e cheios de harmonia.

Ideias que nos poderão ajudar:

1. Utilizar tons claros e lisos para móveis e paredes:
os crus, brancos e terra dão serenidade e aumentam a luz e a amplitude. Os azuis claros e os pastel relaxam e dão sossego.

2. Reservar os estampados e as cores fortes para os acessórios:
para equilibrar e dar contraste aos tons neutros, devem escolher-se almofadas, cortinados e outros complementos em cores vivas.

3. Escolher com cuidado a cabeceira:
é a peça chave porque centra a atenção e no fundo marca o estilo do quarto. Tem-se sempre como opção poder mandar fazê-la por encomenda.

4. Aproveitar espaço:
ao escolher-se uma cama com um estrado rebatível ou com gavetões, estamos a rentabilizar mais o espaço extra para guardar colchas, edredons ou roupa que não é da estação.

5. Preferir candeeiros direccionáveis: porque muitas vezes escolhemos ler na cama antes de adormecermos, é importante ter uma boa luz. A melhor opção passa por ter candeeiros direccionáveis e melhor ainda se tiverem regulador de intensidade de luz. Para quem não dispense o bonito candeeiro com o abatjour, deve preferir os tons claros (brancos ou crus), no intuito de tirar maior partido do elemento chave - a luz.

6. Pintar ou colocar papel de parede na cabeceira da cama:
pode-se escolher um tom mais forte para dar mais personalidade ao quarto.

7. Colocar um espelho grande:
esta peça é um óptimo complemento num quarto porque para além do seu lado prático de nos podermos ver de corpo inteiro, antes de sair de casa, dá mais profundidade ao quarto, fazendo-o parecer maior.




quinta-feira, 30 de julho de 2009

O lugar dos baús

Lembram-se dos baús que restaurei?
Já encontrei um lugarzinho para eles no meu hall de entrada. Como este espaço é pequeno e rodeado de portas (porta de entrada, porta para a sala, porta para a cozinha e porta para o acesso à zona privada da casa), não tenho praticamente parede nenhuma para colocar seja o que for :( Havendo este espaço de parede entre a casa de banho e a porta de acesso ao corredor interior, achei que não ficariam ali nada mal os meus baús, a dar o ar da sua graça e a serem o apontamento que faltava ao hall.

P.S. Querida M., consegues reconhecer a caixinha que me ofereceste da tua viagem ao Egipto? Os escaravelhos da sorte continuam lá dentro. Adorei o teu presente :) Obrigada, de coração.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O que não se deve fazer na hora de decorar

É difícil, muito difícil decorar uma casa, uma divisão, saber tirar o melhor partido do que deve ser destacado e disfarçar aqueles defeitos...

Quando decidimos fazer as coisas por nós mesmos, habilitamo-nos a cometer erros, muitos erros. Mas também é com esses erros que se aprende. Podemos é tentar minimizá-los, se desde logo estivermos atentos e soubermos ou tivermos algumas dicas que nos ajudem a contornar muitos deles.

Quando estamos em dúvida, e surgem sempre imensas, ai se surgem... saber o que não se deve fazer é sempre uma óptima maneira de iniciar qualquer projecto de decoração.

1. Não ignorar a simbologia das cores

Como cada cor tem o seu significado, há cores mais apropriadas para usar em determinados espaços do que outras. É importante saber que tipo de ambiente se quer criar e depois jogar com as cores e nunca esquecer que dentro da cor há uma vasta gama de tons. Deve-se escolher a intensidade que melhor combina connosco e com o espaço que queremos decorar.

2. Evitar o exagero

Quando gostamos, por exemplo, de uma cor, pode-se cair no erro de a usar e abusar em demasia. É óbvio que vamos tentar enquadrá-la lá em casa, de alguma maneira, mas não tem de ser de todas.

Se, por exemplo, se comprou aquele sofá às riscas que já se andava a namorar há algum tempo, é preciso sensatez e não ir a correr comprar ou mandar fazer umas cortinas exactamente iguais! O querer combinar em exagero não fica bem em nenhuma decoração. O que se quer é coordenar e no caso deste sofá, é mais sensato escolher umas cortinas lisas num dos tons das riscas, quebrando os efeitos geométricos e adicionar mais alguns apontamentos dentro dos tons do sofá, insistindo mais nas cores com menos impacto visual. A ideia é conseguir-se um ambiente mais equilibrado e harmonioso.

3. Não ignorar o elemento focal de cada divisão

Quase todos os espaços têm um elemento que devido às suas características acaba por saltar à vista, se destacar mais. Será muito mais fácil começar o nosso projecto de decoração se decidirmos começar a decorar em torno do mesmo. Consegue-se tirar melhor partido do espaço em questão.

4. Não dispersar mobiliário

Só se não se tiver outra alternativa, deve-se procurar não dispersar mobiliário por toda a divisão, mas optar por agrupar mobília, criando pequenos recantos, nichos, ideias para descansar, conversar, etc...

5. Evitar investir em tendências

As modas vão e vêm e, no que toca a decoração, não é tão fácil andar a trocar, como se faz com um vestido ou umas calças. A decoração de uma divisão deve ser sempre tanto quanto possível pensada a longo prazo, sobretudo naquelas zonas da casa ou em determinadas peças onde queremos mais qualidade.

6. Não guardar tudo só por guardar

Custa a todos deitar fora aquelas peças ou aquele móvel que se herdou dos avós ou que em determinado momento da nossa vida comprámos e que nos traz à memória recordações felizes. Se uma peça não pertence, nem tem utilidade numa divisão, não deve estar lá. No entanto, isso não quer dizer que não se possa inseri-la noutro espaço. Por vezes basta dar-lhe um novo ar para se ficar com um novo elemento decorativo.

7. Não expôr todos os objectos decorativos de uma só vez

Deve-se evitar sobrecarregar a casa com muitas peças de decoração. Cada peça exibida deve ser importante, deve encaixar na perfeição com o ambiente em que se encontra, não deve ficar perdida. Menos é mais, por isso, o melhor é guardar o que está em excesso e ir renovando o visual de vez em quando.

8. Não esquecer os detalhes

A decoração centra-se sobre a atenção ao detalhe. São os pormenores que revelam, que evidenciam a personalidade e o gosto de quem lá mora em casa.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Resultados da Pintura

Cá estou eu para vos contar a aventura do dia de ontem.
Às 9h em ponto estava batida na loja a comprar 2,5 l de tinta (não podia faltar, depois dos stresses anteriores) e um novo rolo.
Voltei despachada para casa e pouco depois o meu sogro aparecia.
Analisou a parede, viu o quanto estava manchada, arregalou mais o olho, passou a mão e exclamou que a parede estava lixa. Parecia que tinha sido pintada com tinta de areia. Um grande contraste com as restantes paredes que estavam lisinhas.
Aquele belo resultado foi efeito da última demão que haviamos dado (lembram-se que com o desespero, resolvemos não diluir a tinta e aplicámo-la pura). Foi a maior asneira que fizemos, pois está claro :(
O que havia a fazer?
Lixar a parede, de modo a tirar-lhe todas as rugosidades.

Não podem sequer imaginar o trabalho que deu. Mas o meu sogro não brinca em serviço. Para além de ser o chamado homem dos sete ofícios, eu confio piamente no trabalho que faz, porque sei que ele é extremamente perfeccionista. Ou ele nos salvava daquela alhada ou resignava-me à conclusão de que não havia nada a fazer, mas só a remediar...

Era tanto, mas tanto pozinho amarelo - daquele que se infiltra em tudo quanto é sítio - e ninguém consegue travar a sua passagem, mesmo com portas e janelas fechadas.
Fiquei com a casa envolta em amarelinho. O que vale é que está praticamente vazia.

Depois da parede lixada, o meu sogro fez uso das suas técnicas e artes e lá deu duas demão e mais uma lixadela entre ambas.
A parede ficou impecável graças a ele :)

Nunca iria eu discorrer desta cabeça lixar a parede... E aprendi imenso ao vê-lo trabalhar. Parecia tudo tão fácil...
Muito, muito obrigado Sr. D.

domingo, 26 de julho de 2009

Pintura

Há muito que estava decidido que iríamos pintar a parede do nosso quarto, respectivamente a parede da cabeceira. Como as paredes são brancas, o sommier que comprámos é forrado a branco, a cabeceira e as mesinhas serão brancas, achámos que ficaria ali bem uma parede a criar algum contraste.

Depois da escolha da cor da tinta (Bondex da Dyrup, da gama Momentos, cor amarelo pôr-do-sol), comprámos todo o material necessário para fazer o trabalho bem feito. Foi neste fim-de-semana que pusemos mãos à obra.

E as dificuldades de principiantes, ou melhor os trabalhos, começaram logo a sentir-se...

1. Protegemos tudo, paredes adjacentes, sancas, tomadas, com fita adesiva.

2. Diluímos a tinta na percentagem de água recomendada na embalagem. Mexemos, mexemos, mexemos e de rolo e pincéis em punho, estes últimos para ajudar nos cantos mais inacessíveis, aplicámos a cor na parede. Como as paredes estão estucadas, percebemos rapidamente que estava a absorver demasiada tinta. Depressa se esgotou a única latinha de 75 ml que comprámos e que achávamos que ia chegar para duas demão (segundo a embalagem aquela quantidade dava para duas demão numa área de 8 a 12 m2). Mal e porcamente chegou para cobrir a parede toda. O melhor teria sido aplicar um primário para evitar esta situação, mas já era tarde de mais...

3. Lá fomos nós a correr à loja para comprar mais uma latinha de 75 ml, julgando que com duas demão aquilo ficaria impecável. Comprámos ainda um rolinho bem pequenino, para aceder aos cantos, depois de nos apercebemos que os pincéis deixavam algumas marcas de filamentos. É claro que a parede não ficou boa com duas demão, mas o rolinho fez milagres ao deixar as extremidades muito mais uniformes.

4. Vá de voltar novamente à loja, e desta vez para comprar 2 latas. Agora é que ia ser, e decidimos que o melhor seria aplicar a tinta sem diluição, mesmo pura. Três demão, um rolo a dar mostras de começar a fazer um mau trabalho e a desilusão de que já não se via bem às 20h, mas era evidente que estava tudo manchado. Esta história começou no sábado de manhã e terminou mal no domingo à noite... Durante este tempo todo, outros trabalhos foram feitos... Estavamos exaustos, aborrecidos, porque a cama chega na próxima terça e queríamos esta parede pronta.

Amanhã volto à loja para comprar uma lata de 2,5 l e um novo rolo. Vou contar com a ajuda do meu sogro, já que o P. está a trabalhar o dia todo. A ver se é desta, senão corto os pulsos :P

Outra história vai ser arrancar as fitas adesivas... temo pelo pior, e que venha a arrancar alguns belos bifes de tinta...

Objectos banais, usos extraordinários

Cada vez que vejo ideias luminosas, no que diz respeito a outras funcionalidades que se poderão dar a objectos corriqueiros, a sério que fico com um brilhozinho nos olhos e penso para mim própria "mas que ideia de génio". As seguintes imagens são um pequeníssimo exemplo disso mesmo.

Prendam-se

Encontrei estas ideias tão simples e tão giras de suportes para prender e que nos prendem com certos rasgos de imaginação...


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Inspirações com botões

Deixo-vos algumas imagens de trabalhos decorativos com aplicações de botões.
O que é preciso é ter imaginação!

De repente, dou por mim a olhar para tudo quanto é botão. E, por falar nisso, lembrei-me que tinha um saco já esquecido cheio de roupa, que há uns meses separei e que já não vou usar, e pus-me a retirar todos os botões que por lá existiam. Guardei tudo numa caixinha, não vá a inspiração bater-me à porta um dia destes. Assim já estou precavida :) Nunca imaginei dizer um dia que os botões têm o seu lado romântico, mas depois de olhar para estas imagens que vos deixo, não me ocorre dizer outra coisa.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

No corredor interior...

No corredor interior dos quartos, que faz um L, e para poupar mais o chão de madeira, já coloquei 3 tapetes. Optei por 3 tapetes coloridos de cores diferentes: um azul, um laranja e um púrpura (roxo). Este fim-de-semana o P. colocou os dois candeeiros. O que tem o abatjour azul ficou pendurado por cima do tapete púrpura e o que tem o abatjour púrpura ficou por cima do tapete azul. Esquecemo-nos foi de comprar as lâmpadas :P Ai que cabecinha! Mas sim, está tudo a funcionar. Já tivemos oportunidade de testar. Despistados, mas não tanto :P


terça-feira, 21 de julho de 2009

O lugar das malas

Está escolhido o lugar das malas. Vão ficar mesmo à entrada do nosso quarto. O novo conceito agora é serem elas a levar o nosso pão de forma e não o contrário. Ele ainda é pequenino e não vamos forçá-lo a trabalhos duros (as coimas são pesadas no que toca a trabalho infantil). Mas quando crescer, aposto que as malas vão tirar a desforra ;)

Ainda não tinha dito que o P. é doido por estas estas carrinhas, pois não? Como ainda não tive oportunidade de lhe oferecer uma em ponto grande, dei-lhe uma de colecção, mas das pequenas. Um pequeno rebuçado ;)

Mas voltando às malas, a sério sinto-me tão feliz quando olho para elas. Acho-as lindas e quis partilhar este meu gosto com vocês.

Ideias para decorar a casa

Ambicionamos, tal como todas as outras pessoas, uma casa bem decorada, que seja o reflexo de nós, enquanto casal, um refúgio para os dois e simultaneamente um lugar convidativo onde possamos receber a família e os amigos.

Mas esta ambição não se conquista do pé para a mão. A grande vantagem de se decorar uma casa é sobretudo o prazer do próprio envolvimento no processo de criação. Estamos a adorar entregarmo-nos de corpo e alma a este exercício divertido que é decorar a nossa nova casa.

Nesta fase tão importante da nossa vida, e que exige tanto de nós, alguns guias de orientação poderão ajudar-nos muito. São as chamadas dicas.

1. Saber fazer cedências:
Enquanto casal, é natural que surjam divergências nas várias escolhas que se vão fazendo. Em face destas situações, é ver todas as hipóteses possíveis na busca do consenso e se mesmo assim não resultar, a solução passa por saber fazer cedências de parte a parte (agora eu cedo aqui e tu cedes ali e vice-versa).

2. Saber estabelecer prioridades:
É importante não nos dispersarmos e decidirmos que divisões decorar primeiro. Garantindo o quarto, a cozinha e a sala, a casa está pronta a habitar. O resto da decoração vai com o tempo e com o orçamento disponível.

3. Estabelecer um orçamento:
Não é preciso gastar muito dinheiro para decorar bem uma casa. Estabelecer mais ou menos um tecto, em termos de orçamento, para cada divisão, ajuda-nos a fazer as nossas escolhas e a decidirmos onde podemos e queremos gastar mais dinheiro.

4. Ver, pesquisar e comparar, antes de comprar:
Em vez de nos precipitarmos e tomarmos decisões à pressa nas compras, que ao fim de alguns meses já nos levaram ao arrependimento, o melhor é ver em várias lojas, nos catálogos, nas revistas, em sites de decoração e guardar imagens que gostámos e que por um ou outro motivo nos inspiraram. Todo este trabalho ajuda-nos a definir melhor o estilo que queremos imprimir nos espaços e ajuda-nos a fazer melhores escolhas.

5. Definir estilo e cores:
As cores contribuem muito para a definição do ambiente da divisão, bem como o tipo de móveis e elementos decorativos. Nessa medida, estas escolhas devem ser ponderadas cuidadosamente para se conseguir o desejado resultado final. Quando há dúvidas, uma boa ajuda é pedir amostras ou voltarmos a ver a nossa pastinha de imagens guardadas, antes de se tomarem decisões sem reais certezas.

6. Saber reaproveitar:
Se as peças estão em bom estado, se têm potencial, se até se enquadram, porque não reaproveitá-las? Se aquele sofá está óptimo, mas já não se gosta do padrão, porque não mandar forrá-lo com um novo tecido?

7. Cooperar:
Uma vez que a casa foi comprada a dois, a decoração deve passar também por ser um projecto a dois. Ambos devem participar, tanto quanto possível, nas escolhas que se fazem, para que se sintam efectivamente realizados e felizes na nova casa.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Casas com Charme

Apercebo-me que a ideia generalizada de uma casa com charme, que vigorava e ainda vigora, mas com menos força nos últimos anos, era (é) sinónimo de uma casa despida daquelas peças consideradas ultrapassadas, feias, sem graça. Porque a tendência, em termos de moda, era outra, essas mesmas peças chegavam a roçar o mau gosto. Então, as pessoas desfaziam-se delas, sem grande pena, muitas vezes deitando-as ao lixo.
Existia a ideia (e infelizmente ainda existe muito) que uma casa com charme é uma casa que se assemelha às casas que vemos nas revistas, é uma casa cujo interior tem de ser tendencialmente moderno, com uma decoração moderna, só com objectos e acessórios modernos. Esta era(é) a moda das casas e as casas começaram a tornar-se muito iguais.

Felizmente essa ideia começa actualmente a desvanecer-se, graças a um certo revivalismo do que se usou outrora. As coisas estão a mudar e aquilo que era considerado já fora de moda, começa a ser resgatado, do mesmo lixo onde antes foi depositado, reapreciado, revalorizado e a ganhar espaço de destaque nas nossas casas. É essa peça já fora de moda que se torna aquele apontamento que faz a diferença e dá aquele toque de charme à nossa casa.

Tudo isto para chegar à conclusão que eram esses detalhes que personalizavam as casas dos nossos pais, dos nossos avós, dos nossos tios e que agora começam a personalizar as nossas.
Por esta minha conversa, não será difícil adivinhar que gosto de muitas coisas antigas, as chamadas velharias. Mas atenção, também gosto do que é moderno. Acho é muita graça a uma mistura de estilos. E acho menos graça a casas rígidas, a tenderem excessivamente para um lado ou para o outro.

Acho um charme aquele móvel já tão antigo e que conta uma história de gerações. Acho um charme usar algumas peças artesanais feitas com tanto carinho. Acho um charme aqueles objectos que conseguimos criar ou recriar e que ganham uma ligação sentimental connosco, porque fomos nós que os fizemos. Acho um charme aquele servicinho de chá que era do tempo da nossa avó, aquele paninho de linho que ela fez com amor…

É verdade que podemos achar inicialmente que algumas coisas não se enquadram na nossa casa. Aliás, não temos de gostar de todas as coisas, nem todas as coisas têm de lá caber... Mas há sempre um lugar para aquela peça especial, excepto naquelas casas que desde raíz cresceram estáticas, sem movimento, sem versatilidade, e de uma só cor.



sábado, 18 de julho de 2009

Espelho(s)

Por um óptimo preço comprei dois jogos de 4 espelhos cada. Ocorreu-me a ideia de os utilizar num dos w.c.'s. Sem furar azulejos, decidi colá-los com os grandes autocolantes que traziam. Limpei bem a parede de resíduos e resolvi pô-los todos juntinhos, em formato janela.


(como não tencionamos usar muitas vezes este w.c. para banhos, julgo que os espelhos não cederão por motivos de vapores e humidades; no entanto, não descarto a hipótese de os vir a reforçar futuramente com silicone)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Porque todos temos de gostar do mesmo?

Ontem e hoje andei à procura da mesa e das cadeiras para a cozinha. Já corri um sem número de lojas e nada de encontrar algo que goste. Aliás, até encontrei, mas num tamanho demasido grande que me iria roubar muito espaço.
Posso não saber ainda muito bem o que realmente quero, mas sei o que não quero. E o que não quero é praticamente tudo o que têm para me oferecer. Parece que quando uma coisa está na moda, há que explorá-la até à exaustão. Bem sei que o mercado, qualquer que seja o seu ramo, se pauta pelas leis da oferta e da procura. E as alternativas? E aqueles que não procuram o que tanta gente procura? :(

Eu não tenho nada contra as mesas de tampo de vidro temperado, de todas as cores, com pés metalizados. Aliás, até são um tipo de mesa que joga bem com um estilo moderno de cozinha. Mas não é esse estilo de mesa que procuro, nem é esse o estilo da minha cozinha.
Gostava de uma mesa rectangular de linhas direitas ou toda de madeira maciça ou uma parte dela. Como a minha cozinha é maioritariamente branca e preta, mas vai ficar com o friso verde, acho que talvez uma mesa branca com cadeiras brancas, mas com uns coxins coloridos era capaz de ficar gira. Ou então uma mesa verde e umas cadeiras brancas. Mas se a primeira opção já está a ser uma missão muito complicada, a segunda nem se fala. Tampos coloridos, que não sejam vidro, nã isso parece que não existe, para minha grande tristeza.

Agora imaginem, entram numa loja e vêem a oferta disponível. Perguntam ao funcionário se tem mais modelos que não estejam em exposição. Dizem-vos "sim, senhora, temos muitos modelos". Mostram-vos uma pilha de catálogos e tudo o que vêem é mesas de tampo de vidro, quadradas, redondas, triangulares, às riscas, às bolinhas, de mil e uma cores, mas só mesas de vidro. Está bem, já me esquecia que as duas últimas páginas, de um catálogo de 100, estão reservadas a outros modelos-oferta, do tempo da maria cachucha, sem nenhum interesse, pelo menos para mim :(

No fim dizem que não é bem aquilo que procuram e respondem-vos: "mas é o que se usa, é o que está na moda". É isto que me está a acontecer nestes dois dias!

Juro que fico irritada! Mas todos temos de gostar do mesmo? Todos temos de gostar do que está na moda? Não posso eu gostar de outra coisa? Se não gostar do que todos gostam, tenho mau gosto?

Começo a ficar um bocado desanimada com estas leis do mercado :(

Apeteceu-me

Apeteceu-me, no w.c. grande, misturar bolas e riscas ou riscas e bolas ;)

Mudança dos puxadores nos w.c.'s

Os dois móveis do lavatório das casas de banho são iguaizinhos. São lacados de branco e com puxadores reluzentes, como eu adoro :P

Cá estão as belas das fotos.


Agora com a troca dos puxadores, fiquei muito mais satisfeita com o resultado final. Um pequeno apontamento que fez real diferença.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Como os preços condicionam a visão que temos das coisas

Eu não gosto de nenhum dos puxadores dos móveis da minha casa. Passando pela cozinha e acabando nas casas de banho, venha o diabo e escolha qual o mais "giro"!
Também, no fim-de-semana que passou, andámos de volta dos puxadores para a cozinha.
Os que eu gostava mesmo de colocar nas gavetas são os de asa. Acho-lhes graça e conferem um certo ar anos 50. E depois nas portas ou colocava ums bolinhas ou mesmo de pega para ficarem dois tipos de puxadores na cozinha, à semelhança do que mostro nas seguintes imagens.



Mas as minhas gavetas são de um furo e além disso algumas por serem mais estreitas não permitem que a base do puxador assente em toda a área da gaveta (já tirámos as medidas) :(
Fiquei mesmo com pena! No entanto, a ideia de mudança não foi posta de parte. Havia que partir para outras escolhas. E não é que damos de caras com os mesmos puxadores que temos lá em casa?

O P. ficou doente quando viu que cada puxador custava perto de 7 euros. Nós temos 25 puxadores destes na cozinha.
Ele só me dizia que iamos deitar perto de 200 euros à rua. Que isso era um luxo. Que a história dos puxadores ia-nos ficar caríssima, porque para além de deitarmos esse dinheiro fora, havia que somar o valor dos novos puxadores a comprar. Não lhe deixo de dar razão, mas não simpatizo com os puxadores e queria mudá-los o quanto antes. Tanto brilho até me ofusca, e de certeza que ele não quer que eu venha futuramente a sofrer de cegueira. Ok, a mudança não é uma prioridade... Vou ver se consigo manter-me com eles mais uns tempos e iludir-me que até posso vir a gostar dos ditos. Snif, snif...


Na hora de escolher o resguardo para o w.c.

Sei que hoje em dia quase todas as pessoas optam, para as suas novas casas, por resguardos em vidro ou acrílico. A ideia é conjugar no espaço da casa de banho o que é moderno, "clean" e "fashion".

Eu sou um bocado retro, e optei tanto para a banheira, como para o poliban, por utilizar as tradicionais cortinas. Não é que não tenha pensado na primeira opção, mas as cortinas venceram na luta do braço de ferro, e sem muita resistência.
Alguns acham que o uso das cortinas está ultrapassado e que é do tempo da outra senhora. Eu continuo a achar imensa graça e charme às cortinas, não a todas. Mas isso é como tudo...
Actualmente existem tantos modelos com design's para todos os gostos e feitios, que o difícil é escolher. O que gosto na opção das cortinas é serem divertidas, graças à variada e infinita gama de cores e padrões. São facilmente substituídas, quando nos chateamos das que temos. Como nem são muito caras, até podemos ter algumas suplentes e ir trocando, para não cair na monotonia. Quando precisam de banho, a maior parte delas permitem-se a um convívio simpático e pacífico com a nossa máquina de lavar ;)

Uma importante sugestão, para quem goste de cortinas:
- experimentem colocar o varão o mais alto possível (quase junto ao tecto). As cortinas vão parecer maiores em termos de altura. Em consequência, a casa de banho parece maior e em termos estéticos é visualmente mais bonito (tudo depende também do padrão que se venha a escolher). Além disso, evita-se que a cortina fique a arrastar quase no fundo da banheira e mais exposta às humidades. Só precisamos que ela não deixe passar água para fora, certo? ;)

Nós já colocámos as nossas na casa de banho dos quartos. Optámos por colocar um varão com sistema de mola, evitando assim os malfadados furos.
Escolhi-as em tecido impermeável e decidi-me por riscas verticais, porque criam a ilusão de mais altura e mais espaço na casa de banho.
Aqui estão elas já colocadinhas :)

Os toalheiros... difícil escolher!

Este fim-de-semana que passou eu e o P. andámos a ver, num sem número de lojas, toalheiros para os w.c.'s . Ambos somos um tanto ou quanto renitentes em fazer furos por tudo e por nada nas paredes, sobretudo em azulejos, e mais ainda nos azulejos da casa de banho que nos serve a área dos quartos. Gostamos daqueles azulejos, mais do que dos azulejos da outra casa de banho.

A história dos furos surge inevitavelmente com a compra dos toalheiros.
A oferta é vasta, mas a maior parte implica furar mesmo os azulejos. Ou encontramos aqueles toalheiros que nos enchem o olho, e não pomos sequer em causa querer escolher outros, ou então não há furos para ninguém. É que depois dos furos feitos, não há nada a fazer. Resta-nos gramar com aqueles toalheiros por muitos e bons anos. E se, ao fim de um tempo, se estragarem ou já não lhes acharmos graça nenhuma e quisermos trocar, a substituição à medida torna-se uma missão impossível. E vá de tentar disfarçar os buracos. Mas os furos foram feitos e será sempre medíocre o melhor disfarce, a não ser que decidamos substituir os azulejos para remediar eficazmente a coisa.

Só agora, que andamos nas compras destes artigos do lar, nos apercebemos que os bons toalheiros são mesmo um grande roubo ou rombo (ofereço-vos a hipótese de escolherem qual deles preferem) no orçamento. Um simples suporte de papel higiénico, de material bom e anti-ferrugem, vai para a ordem dos 50 a 60 euros. Agora imaginem comprar o conjunto completo. É uma questão de se fazerem por alto umas continhas de cabeça e ficarmos de imediato com umas pontadas no peito.

Decidimos não nos precipitar na compra e pensarmos em alternativas. Havia a possibilidade de escolhermos com ventosas, sem necessidade de furos, mas com uso de cola, estruturas com bases, etc... todos têm os seus inconvenientes. Não há bela sem senão...

Ontem, por acaso, encontrei esta escada de bambu natural envernizada e achei que serviria de óptimo toalheiro, tanto para as toalhas de rosto, como para as do bidé. Gostei mesmo dela porque é num tom natural e vêem-se os nós e os veios da cana (já tinha visto umas outras versões em cores sortidas, mas não me tinham convencido). Depois de encontrada a solução para o suporte das toalhas, ficava a faltar o suporte do papel higiénico e do piaçaba. Encontrei também um em metal com uns apontamentos em bambu e achei que fazia par perfeito com a escada. As toalhas de banho vou pendurá-las atrás da porta, naqueles suportes metálicos de encaixe e fica o problema resolvido.

Esta foi a solução que encontrámos. Confesso que estou mesmo satisfeita com este resultado, sem ter gasto muito dinheiro :)